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FEDERAÇÃO

O bairro da Federação forma-se a partir da expansão residencial urbana. Os caminhos do tempo guardam uma coleção de histórias pessoais na qual está inscrita a história do bairro. Em cada lugar está guardada a história daqueles que o construíram. A Federação e o Engenho Velho da Federação nascem, portanto, como região marginal, afastada do centro administrativo da antiga cidade do Salvador, pouco valorizada por causa de seus morros entremeados de vales e entradas de difícil acesso. Professor Cid Teixeira, entrevistado por Ubiratan de Castro no livro “Salvador Era Assim” conta que a expansão se deu da espinha dorsal em direção a outros logradouros populares. A memória do tempo em que o transporte era difícil - o som do bonde de número Sete chegava até onde está hoje a Escola de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e do bonde de número Vinte e Sete, que ia até o Campo Santo - aparecem na falas dos antigos moradores do bairro. O cemitério do Campo Santo, aliás, é uma forte referência cultural da região. Cid Teixeira fala sobre o nome de antigas chácaras e ruas muito conhecidas atualmente, como a antiga Pedra da Marca, que hoje tem o nome de Cardeal da Silva. Relembrando ainda o seu passado, professor Cid conta sobre a casa onde nasceu, hoje ocupada pelo DCE, até o local onde fica a faculdade de Arquitetura. Fala da praia, aonde ia para veranear, do futebol de baba, das relações de respeito entre os vizinhos, da cordialidade, das roças, das pessoas conhecidas e também de sua vizinha, Dona Escolástica – Mãe Menininha do Gantóis.

 



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