:: Avisa Lá Salvador ::
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AVENIDA SETE / CARLOS GOMES

Quando um morador tradicional de Salvador diz que vai à Avenida Sete podemos ter a certeza de que ele está se referindo ao trecho desta avenida que vai do Campo Grande à Praça Castro Alves. Afinal de contas os outros trechos são mais conhecidos por outros nomes como Corredor da Vitória ou Ladeira da Barra. A Avenida Sete (de Setembro) foi durante muitos anos a principal via de Salvador que ligava a antiga Vila do Pereira ao Centro Histórico. Foi também o principal centro comercial da cidade, tendo entrado em decadência após o surgimento dos grandes shopping centers. Ainda hoje é possível observar no horário comercial um fluxo intenso de transeuntes que circulam por entre lojas, ou simplesmente querendo chegar a uma das localidades adjacentes como o Politeama, as Mercês ou São Pedro. Paralela à Avenida Sete fica a Rua Carlos Gomes cujo tráfego de veículos se dá em sentido inverso à primeira. As duas se encontram na Praça Castro Alves formando a esquina do Edifício Sulacap. A história desta avenida se confunde com a história de Salvador e com as suas personagens, do passado e do presente, que circularam por suas calçadas.

 

 
Área
CENTRO
 
Depoimentos
“...Ora, amigos, a cidade não se expandiu muito mais do que isso. Mas, há um fato urbano que há de ser ressaltado desde aí, o Caminho do Conselho. O Caminho do Conselho que era a ligação entre a cidade nova que nascia e a velha Vila do Pereira que estava lá, no Porto da Barra. Este Caminho do Conselho que é hoje a Avenida Sete de Setembro, só que evidentemente com todas as modificações, com todas as alterações, com todas as distorções positivas e negativas acontecidas ao longo de quatro séculos.
Prá começo de conversa, vejamos o seguinte: subia-se a ladeira de São Bento e encontrava-se o mosteiro, que os padres vieram um pouquinho depois da chegada de Tomé de Souza, e daí, numa cumeada só, sem maiores percalços, você vai andando pelo atual traçado da Avenida Sete de Setembro, até que nós chegamos na altura aproximada do que é hoje o edifício Fundação Politécnica, o Largo de São Pedro, aproximadamente. Ali começa a ficar mais larga a cumeada e começa a surgir umas pequenas ruas laterais, o Areal de Baixo, o Areal de Cima, bem mais tarde – eu estou agora a dar um salto na cronologia – a casa do Sodré, que acabou deixando o seu nome para a rua; e assim nós vamos caminhando pelo Caminho do Conselho.
Mas o grande momento das alterações está no Campo Grande.
Meus amigos observem uma coisa, ninguém faria um forte cuja porta principal batesse de cara com uma muralha; ninguém faria um forte e o grade da rua junto do forte ser mais alto do que esse mesmo forte. Então, não se pode julgar o forte de São Pedro pelo que está lá hoje; considere-se que ele estava disponível a céu aberto, não havia o que você chama hoje de Passeio Público, com aquele grade, com aquela altura. De tal sorte que entre o forte de São Pedro e o forte de São Paulo da Gamboa, havia uma interação natural que ao tempo se foi modificando.
Observe que há um viaduto, um viaduto de ferro ali atrás que não tem nada a ver com o que Tomé de Souza viu. Eu desconfio que se Tomé de Souza saltasse aqui hoje, não ia reconhecer muito o sitio, o que é ótimo, porque é prova do progresso nosso.
E aí vamos chegar no Campo Grande, onde aconteceram as coisas mais espantosas que se possa querer em matéria de urbanismo. Em primeiro lugar, uma invasão de colarinho branco, a primeira de que nós temos notícia. Todo aquele correio de casas que está entre o atual hotel da Bahia até a rua do forte de São Pedro, assim chamada, tomando a face do forte que era disponível para o Campo Grande de São Pedro.
Por outro lado, as modificações do próprio forte de São Pedro, da rua do forte de São Pedro.
Observem vocês, passando por ali, que todas as casas do forte de São Pedro, desde o teatro Castro Alves até o Politeama, tem um primeiro, segundo, terceiro, às vezes quarto subsolo; há umas escadinhas descendo por ali, meus amigos urbanistas devem estar bem lembrados delas...”
www.cidteixeira.com.br
 
Na Mídia
:: DO SÃO BENTO AO FAROL
A TARDE, 01.10.1992, p.8
:: AVENIDA SETE DE SETEMBRO FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE SALVADOR
A TARDE, 14.09.1988, p.5, Eduarda Uzêda
:: A CONSERVAÇÃO DAS AVENIDAS
A TARDE, 17.12.1931, Caderno 1
:: AVENIDA SETE É COMERCIAL, HISTÓRICA E CULTURAL
CORREIO DA BAHIA, 13.07.2005, Viajar, p.5, Silvia Ma
:: EXPOSIÇÃO CONTA A HISTÓRIA DA AVENIDA SETE DE SETEMBRO
CORREIO DA BAHIA, 15.09.1998
:: AVENIDA SETE SERÁ UM CALÇADÃO
TRIBUNA DA BAHIA, 02.03.2007, Salvador, p.9
:: POLITEAMA É UM BAIRRO QUASE PERFEITO
TRIBUNA DA BAHIA, 05.09.1987, Cidade
:: AUDIÊNCIA DEBATE COMÉRCIO NA AV. 7
TRIBUNA DA BAHIA, 27.03.2007, Salvador, p.8
 
Atrativos
- PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
A celebração do dia 29 de junho, em louvor aos apóstolos e mártires São Pedro e São Paulo - fundadores da Igreja primitiva - é uma das festas universais da Igreja mais solenes e mais antigas, introduzida na liturgia no século III, muito antes da festa do Natal. Na Bahia, a devoção a São Pedro também é antiga. Na primeira metade do século XVII, já existia uma primitiva capela sob a invocação de São Pedro, no local onde hoje se encontra o Forte de São Pedro, pertencente a particulares.
Em 1679, foi criada a "Freguezia de São Pedro" (antigo nome de Paróquia), pelo primeiro arcebispo de Salvador, Dom Gaspar Barata de Mendonça, havendo a necessidade de se construir uma Matriz para a Paróquia, em 1691, foi iniciada as negociações para que o rei de Portugal ajudasse. Em dezembro de 1692, uma carta-régia ordenava que fosse cedido ao rei de Portugal, D. Pedro II, "o padroado e direito livre da igreja" e se providenciasse a construção de uma nova igreja, a cargo da Fazenda Real, que serviria de matriz para recém-criada Freguesia de São Pedro. A capela foi demolida e reconstruída, no início do século XVIII, próxima ao Mosteiro de São Bento, no largo que passa a se chamar de São Pedro, (Calçadão do Relógio de São Pedro). Segundo a tradição, uma pequena imagem foi levada para a matriz até que foi substituída pela atual, no final do século XVIII. No início, a Freguesia era chamada de São Pedro Velho Extramuros, por ficar fora dos muros da cidade. No Início do século XIX, já era bastante habitada - por senhores de engenho que possuíam casa na capital, profissionais liberais e funcionários públicos. Na metade do século, São Pedro deixa de ser um bairro estritamente residencial, dando lugar também a um florescente e próspero comércio. Em 1912, o governador José Joaquim Seabra desapropriou a igreja para, em seu lugar, construir a Praça Barão do Rio Branco e abrir a Avenida Sete de Setembro. Sob protestos dos paroquianos e devotos, a igreja começou a ser demolida em maio de 1913. A construção do novo templo começou em junho de 1916, num terreno situado na esquina da Praça da Piedade com a Avenida Sete, com inauguração em 2 de dezembro de 1917. (http://www.pagina.de/saopedro)

-IGREJA E CONVENTO DE SANTA TERESA
O convento situa-se a meia encosta da Montanha de Salvador. Envolvido por grande área ajardinada, o edifício integra o sítio do Sodré, tombado pelo IPHAN (GP-1). Jardins e encosta são considerados áreas non aedificandi (GP-1) pelo Decreto Municipal nº 4.524 de 01.11.1973.
Edifício de elevado valor monumental, desenvolvendo em torno de um claustro quadrado. No sub-solo há uma galeria de captação, de água, objeto de lendas populares. A igreja, precedida de uma galilé com coro superposto, possui nave em forma de cruz latina. O altar-mor primitivo se perdeu e o atual, de prata, é proveniente da antiga Sé. Existem altares barrocos seiscentistas nas capelas laterais e dois neo-clássicos montados impropriamente nas paredes laterais do transepto. Interessante solução dos confessionários que possibilita acessos diferenciados para os fiéis e confessores. Há azulejos do meado do século XVII na sacristia e escadas. Os demais painéis são de Ca. 1738. O afresco da capela situada entre a igreja e o claustro é considerado o mais antigo do Brasil. Possui armário embutido em jacarandá (Séc. XVIII), arcaz em talha tremida de jacarandá (séc. XVII) e 16 pinturas sobre vinhático de procedência européia. A estas peças se somou o acervo do Museu, que é a maior coleção de arte sacra do país.
A igreja apresenta o plano típico da igreja jesuítica romana (Il Gesu), com transepto e nave de igual altura, cúpula no cruzamento e capelas inter-comunicantes. Este modelo só se difundiu tardiamente em Portugal, com a igreja de S. Vicente de Fora (Lisboa) de Felippo Terzi. A autoria da planta é atribuída a Frei Macário de S. João, autor de São Bento de Salvador, que apresenta grande semelhança. A fachada possui galilé com três arcos que é típica das construções beneditinas e franciscanas. O corpo central do frontão está ligado às alas laterais por duas enormes volutas. O partido desta fachada é o mesmo da fachada original de Il Gesu, desenhada por Vignola (1569), e assemelha-se à de Sto. Ignácio de Roma, também inspirada em Vignola. É um caso único de fachada de modelo romano antes do fim do séc. XVII no Brasil. Para respeitar a integridade da fachada romana a torre foi substituída por uma "espadaña" montada sobre o muro lateral da nave, à semelhança de Trinidad de Salamanca, segundo Bazin. Robert Smith vê influência da igreja dos Remédios de Ávila, da mesma Ordem. O pátio de entrada apresenta portal com decoração em trança, também encontrado no Seminário de S. Dâmaso, igreja da Misericórdia, Matriz de Maragogipe, e porta lateral da antiga Sé. Santa Teresa e S. Bento de Salvador são as únicas igrejas brasileiras do séc. XVII a apresentarem uma planta jesuítica romana. Santa Teresa teria influenciado a igreja de Sto. Antônio da Barra, que adotou em sua fachada os três arcos plenos da galilé da primeira.
Histórico arquitetônico: 1665 - Um convento de carmelitas descalças é fundado na Bahia; 1666 - As obras são iniciadas pelo Pe. Frei José do Espírito Santo, com recursos de particulares e do poder público. No local havia uma igrejinha dedicada a Santa Teresa; 1668 - Foi dada a licença pelo Cabido para a construção, embora esta já estivesse adiantada; 1686 - Inauguração do convento em 14 de outubro; 1697 - Inauguração da igreja; 1837- Instalação do Seminário Arquiepiscopal no convento; 1858/61 - Construção do Seminário Menor, posteriormente demolido (1958); 1959 - Inaugurado a 10 de agosto o Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

-IGREJA E MOSTEIRO DE SÃO BENTO
Situado no alto da ladeira do mesmo nome, igreja e mosteiro foram construídos fora dos muros da primitiva cidade do Salvador, em colina "à cavaleiro" de uma das portas da cidade. O monumento tem hoje a sua escala e ambiência prejudicadas por edifícios altos construídos em sua vizinhança. Foi preservada, contudo, uma pequena praça fronteiriça à igreja. A roça do convento é considerada área non aedificandi (GP-1) pelo Decreto Municipal nº 4.524 de 01.11.1973.
Edifício de notável mérito arquitetônico, apesar de edificado ao longo de quatro séculos e refletir todas as tendências deste período. Iniciado sob projeto ambicioso de Frei Macário de São João, as obras nunca foram concluídas. O mosteiro se desenvolve em três pavimentos em torno de um pátio. Possui lavabo de mármore com delfins e bacia em concha na sacristia, mobiliário de jacarandá (Ca 1681/84) na sala capitular, quadros a óleo, biblioteca com mais de 35.000 volumes, alguns raros. Dentre as imagens destacam-se: a de N. S. das Angústias e Senhor Morto, em tamanho natural e crucifixo talhado em um só bloco de marfim. O altar-mor de 1750 foi desmontado e transportado mais tarde para a capela de Monte Serrat. Em seu lugar foi edificado, em 1871, um novo em mármore. O forro da nave, em abóbada de madeira, com pintura de João Francisco Lopes Rodrigues, foi destruído em 1933 para execução da atual abóbada de concreto, de autoria do Irmão Paulo Lachenmayer.
Construção conventual desenvolvida em torno de um pátio não concluído. A construção atual veio substituir o primitivo mosteiro descrito por G. Soares, em 1587; e a 2ª. igreja abacial iniciada em 1612 é atribuída a Francisco Frias de Mesquita. A igreja apresenta uma das raras plantas brasileiras inspiradas na igreja do "Gesu" de Roma, com cúpula no cruzamento do transepto e capelas laterais intercomunicantes. Embora a cúpula e abóbada só tivessem sido executadas no final do séc. XIX, e nesse século respectivamente, elas estavam previstas no plano do Frei Macário de São João. Como as igrejas beneditinas portuguesas de Coimbra, Porto e S. Tirso, apresenta uma galilé de três arcos. Esta galilé é superposta pelo coro, elemento também encontrado no convento de Santa Teresa, atribuído ao mesmo arquiteto. O arco de triunfo, que serve de acesso à igreja, lembra a arte do renascimento, por sua correção. No interior não restou da talha primitiva senão o tapavento. O altar-mor atual (1871) é neo-clássico. O frontão clássico da fachada da igreja foi substituído por outro barroco no final do séc. XVIII. As torres atuais são do final do séc. XIX e começo do atual.
Histórico arquitetônico: Obras iniciadas ainda em vida do autor do projeto, Frei Macário de S. João, falecido em 1676; 1679/81 - A igreja foi começada pela fachada, contrariando o costume; 1681/84 - São edificados o pórtico e o coro da igreja (demolido em 1913); 1684/89 - Construídas: nave, capelas laterais e quatro colunas do cruzeiro, destinadas a receber a cúpula; 1690/94 - Cobrimento da nave, permitindo assoalhar o coro e revestir o interior, mas esses trabalhos são logo interrompidos; 1732 - Executado o forro da igreja em abóbada de vinhático; 1732/45 - Obras na capela-mor; 1752 - É alterada a planta original de Frei Macário, especialmente na capela-mor; 1768 - Frei Gaspar de M. de Deus faz retornar o projeto original e modifica sacristia, mas as obras não prosseguem; 1800 - Chega de Portugal cantaria de lioz para a capela-mor; 1808 - Obras na altura das seis tribunas de lioz; 1845 - Obras da capela-mor paradas; 1859 - Construção de um plano inclinado para transporte de material para a abóbada da capela-mor e cúpula. Novo altar-mor em mármore e carrara; 1871 - Inauguração da igreja abacial; 1877 - Ergue-se a torre do lado do Evangelho; 1880 - Idem do lado da Epístola; 1912 - Decreto nº 159 de J. J. Seabra, manda desapropriar e demolir a igreja mas é revogado sobre pressão popular; 1913 - Destruído, injustificadamente, o coro; 1933 - Eliminação da antiga abóbada de vinhático e construção da atual em concreto.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

-IGREJA DO SENHOR BOM JESUS DOS AFLITOS
Situa-se a igreja no bordo da falha geológica de Salvador. Sua fachada abre-se para uma pequena praça de onde se descortina belo panorama da Baía de Todos os Santos. A área fronteiriça à igreja é vedada a edificação pelo art. 102 da Lei Municipal 2.403, de 23.08.72. A Ladeira dos Aflitos, um dos acessos à igreja, conserva bons exemplares de arquitetura do século XIX, muitos dos quais azulejados.
Arquitetura menor de valor principalmente ambiental. A igreja primitiva foi alterada no século XIX e no atual. Sua fachada, aparentemente inconcluída, exibe torre embrechada de louça policromada. No interior da nave existem três altares, sendo que os dois altares laterais e a arco cruzeiro são do entalhador Maximiniano de Oliveira Brandão, que trabalhou na igreja na primeira metade do século XIX. A pintura do teto da nave é atribuída a J. Joaquim da Rocha (Ca 1780). Púlpitos e tribunas apresentam grades de ferro do século passado, exceção feita às varandas da capela-mor que são de talha dourada. Dentro da imaginária, destacam-se: Santana Mestra, de Frei Agostinho da Piedade, feita para a capela do Unhão e atualmente no Museu de Arte Sacra da Bahia, N.S. das Dores, S. José, N. S. do Parto e N. S. da Soledade.
Sua planta, que se insere em um retângulo perfeito, é típica das igrejas matrizes e de irmandade do começo do século XVIII, com corredores laterais e tribunas superpostas. Contudo, ela ainda não apresenta a sacristia transversal, e parece resultar da evolução natural do partido em "T" (vide Palma) adotado com frequência no século XVII. Do mesmo tipo são as igrejas da Saúde, São Francisco de Paula, S. Bartolomeu de Pirajá. A fachada primitiva foi interrompida na altura da cornija e está dividida por pilastras em três corpos: um central e dois laterais. A torre, que parece datar do século XIX, é mais estreita que a marcação do corpo lateral da igreja e não consegue integrar-se à composição. O frontão não chegou a ser executado. A talha do interior é neo-clássica. A pintura do forro, um medalhão com moldura rococó, é atribuída a José Joaquim da Rocha.
Histórico arquitetônico: A igreja foi construída pelo português Antônio Soares. A construção nasceu de um voto feito por seu fundador ao Senhor dos Aflitos e Boa Sentença quando a imagem era ainda venerada no nicho da Igreja das Mercês. Uma vez coberta a igreja, seu fundador transferiu a imagem e continuou as obras, por etapas, com ajuda de esmolas; 1748 - É inaugurada a igreja; 1824 - Sofre reforma, assinalada em placa existente na igreja; 1825 - Estabeleceu-se uma irmandade para cuidar do culto e da capela.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.
 
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Igreja de Santa Tereza e Museu de Arte Sacra
Politeama
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