LARGO DOIS DE JULHO
O Largo Dois de Julho é tradicionalmente um bairro de clase média, debruçado sobre a Baía de todos os Santos. Recentemente passou por um processo de revitalização, mantendo ainda a presença de moradores antigos, comércios informal e formal, bares e museus, com destaque para o Museu de Artes Sacra, considerado um dos mais importantes monumentos da América Latina.
Pelas ruas do bairro já perambularam Gregório de Mattos e Glauber Rocha, símbolos da intelectualidade baiana e o poeta Castro Alves. Dias antes de morrer, na casa de nº 50, da ladeira do Sodré, próximo ao Largo Dois de Julho, disse o poeta: Quero morrer olhando o infinito azul, referindo-se a vista do bairro para o céu e a Baía, um dos fatos marcantes da história do bairro.
No período do descobrimento do Brasil, séc.XVI, o local foi rota de passagem dos colonizadores no caminho da Vila Velha (atual Vitória), percurso que unia as duas vilas da cidade. Também foi passagem do Exército Brasileiro, em 2 de Julho de 1823, dia da Independência da Bahia.
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