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BARRA

A Barra é o mais lindo bairro da cidade, não só por suas belezas naturais como também pela sua história. A Barra, mais especificamente, o Porto da Barra, foi um dos locais escolhidos para dar início à cidade, sendo ponto estratégico na defesa das terras conquistadas pelos portugueses. Com o naufrágio do Galeão Sacramento, no século XVII, constrói-se o Farol da Barra no intuito de orientar os navegantes, tornando-se, depois, um dos marcos da cidade de Salvador. No início do século XX, a Barra era zona de veraneio da burguesia soteropolitana, tornando-se, na década de 60, um dos pontos de encontro de tropicalistas e hippies. Hoje, o bairro da Barra possui moradias, comércio, bares, praias, patrimônios históricos e faz parte do circuito oficial do carnaval.

 

 
Área
ORLA ATLÂNTICA
 
Depoimentos
A IGREJA DE SANTO ANTÔNIO DA BARRA
"Santo Antônio era o padroeiro dos negreiros, a igreja foi feita por senhores do tráfico de escravos para louvor a Santo Antônio de Argüim e por isso ela ficou meio – digamos – ficou menos visível, mal vista. Aliás, é muito bem vista do mar, não foi por acaso que ela foi construída naquele local. Mas, por isso não ficou muito registrada."
Cid Teixeira
www.cidteixeira.com.br
 
Na Mídia
:: PORTO DA BARRA ESTÁ ENTRE AS MELHORES PRAIAS DO MUNDO
A TARDE, 04.03.2007, Verão 2007, p.10, Maiza
:: PORTO DA BARRA É UMA ATRAÇÃO AOS DOMINGOS
A TARDE, 23.01.1984, Caderno 1
:: FAROL VIRA PONTO DE ENCONTRO DA CIDADE
A TARDE, 26.01.1984, Caderno 1
:: FAROL DA BARRA COMEÇA A SER RESTAURADO
BAHIA HOJE, 25.05.1997, Caderno 2, p.4
:: CAPITAL CONSOLIDA CONQUISTA DAS TERRAS BRASILEIRAS
CORREIO DA BAHIA, 29.03.1999, Caderno 2, Jean Wy
:: BARRA E LIBERDADE JÁ FORAM BAIRROS BONS DE SE VIVER
JORNAL DA BAHIA, 02.10.1978, Caderno 2
:: SUA CIDADE – BERNARDO MARTINS CATHARINO
TRIBUNA DA BAHIA, 05.06.1988, Cidade, p.4
:: NA MURADA DO PORTO TUDO PODE ACONTECER A QUALQUER MOMENTO
TRIBUNA DA BAHIA, 13.08.1987, Cidade, p.2
:: MARQUES DE LEÃO, ANTES CALMA E DE AR ARISTOCRATA. HOJE, SÓ AGITAÇÂO
TRIBUNA DA BAHIA, 18.05.1987, C
:: TURISTA INVADE E MODIFICA ROTINA DA BARRA
TRIBUNA DA BAHIA, 23.01.1988, Cidade, p. 2
:: CEMITÉRIO INGLÊS PARA BAIANO VER
A TARDE, 06.09.2004, Local, p.7, Mary Weinstein
:: BARRA É A SÍNTESE DA CIDADE
A TARDE, 14.04.2007, Salvador, p.10, Mary Weinstein
:: SANTO ANTÔNIO DA BARRA E O PATRIMÔNIO HISTÓRICO
A TARDE, 06.10.1960, Caderno 1, p.4
:: COMEÇOU A RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE S. ANTÔNIO
A TARDE, 24.08.1959
:: SANTO ANTÔNIO DA BARRA CONFIRMA O DITADO: “ O MILAGRE FAZ O SANTO”
JORNAL DA BAHIA, 21.06.1967, Ilm
 
Atrativos
FORTES E MONUMENTOS

-FAROL DA BARRA – FORTE DE SANTO ANTÔNIO DA BARRA
Localizado dentro do Forte de Santo Antônio da Barra, o Farol é o maior cartão postal da Barra, talvez da cidade de Salvador – disputa apenas com o Elevador Lacerda – e, ainda hoje, guia os navegantes que percorrem as águas ao alcance da sua luz. O Farol marca, imponente, a divisão da cidade em duas: a banhada pelas águas abertas do Oceano Atlântico, de praias agitadas e faixas largas de areia, e a banhada pelas águas calmas da Baía de Todos os Santos. O Farol da Barra foi o primeiro de todo o continente americano, tendo sido acrescentado ao Forte de Santo Antônio da Barra no final do século XVII. Em frente a ele, o Edifício Oceania (construído em 1942) é um belo exemplar da arquitetura moderna da cidade. O Forte de Santo Antônio da Barra, tombado pelo patrimônio nacional, é uma construção dos séculos XVI e XVII. Teve um papel importante na luta contra a invasão holandesa, na guerra da Independência e na Sabinada. Atualmente, o forte abriga o Museu Náutico da Bahia que guarda histórias e lembranças de navios naufragados na costa baiana, além de um acervo constituído de mapas, equipamentos de navegação, maquetes de antigas naus e caravelas portuguesas e espanholas. Essa fortificação foi iniciada pelo primeiro donatário da Capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, em 1536, tendo originalmente forma de torre com dez lados. Ampliado e reformado entre 1583 e 1587 por Manoel Teles Barreto, sofreu alterações entre 1602 e 1702, inclusive ganhando seu terrapleno.

-FORTE DE SANTA MARIA
Construído na antiga Vila Velha em pequena saliência sobre arrecifes, tem a sua construção datada do século XVII, sofreu reformas no século seguinte. Ao alto da entrada, o emblema do Brasil Império. Ao lado da porta, uma lápide que diz: “Aqui desembarcaram aos 9 de Maio de 1624 os hollandezes commandados por Albret Shouten e aos 30 de Março de 1625 as primeiras tropas restauradoras de Fradique de Toledo Osório. 19.I.G.+H.B.38.” Próximo dali, avistamos a herma de Stefan Sweig. Há alguns anos, funcionava, no largo em frente ao forte, uma feira de venda de peixes depois desativada.

-FORTE DE SÃO DIOGO
Graciosamente construído na borda do morro de Santo Antônio, na antiga Vila Velha, quase encoberto, tomou parte ativa nos combates contra os holandeses, em 1624 e 1625. A sua edificação remonta ao século XVI. Ao alto da entrada, vê-se o emblema do Brasil Império. Bem em sua frente, encontramos o monumento comemorativo do desembarque de Tomé de Souza no Brasil.

-MORRO DO CRISTO
O Monumento do Jesus Cristo, localizado numa pequena elevação entre o mar e o Morro Ipiranga, tem a sua origem na cidade de Gênova, na Itália, onde foi esculpido em mármore branco e escuro pelo artista Pasquale de Chirico. Sua inauguração aconteceu quase onze anos antes da inauguração do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, em 24 de dezembro de 1920. Apesar de bem menos imponente que o monumento carioca – que mede 38 metros de altura –, o Cristo de Salvador, no alto dos seus sete metros, impressiona por sua beleza, assim como a vista que ele proporciona para o Farol da Barra e o Oceano Atlântico. O local é um dos preferidos dos casais de namorados que se sentam ao seu redor para apreciar as uma das paisagens mais lindas de Salvador.

IGREJAS E RELIGIOSIDADE

-IGREJA DE SANTO ANTÔNIO DA BARRA
A igreja está situada no alto de uma colina, de onde se domina a barra e extensa área da Baía de Todos os Santos. A colina, pouco edificada, está tombada pelo IPHAN como sítio paisagístico (GP-1). O Decreto Municipal nº 4.524 de 01.11.1973 considerou a colina como área non aedificandi (GP-1).
Edifício de notável mérito arquitetônico. A igreja é de nave única com um pseudo corredor do lado esquerdo superposto por tribunas. A fachada apresenta alto frontão triangular e duas torres terminadas em pirâmide, revestidas de azulejos. Nas paredes laterais da nave, pendem seis quadros a óleo alusivos à vida de Santo Antônio. A pintura do teto (1884), de autor desconhecido, refere-se à glorificação do santo. Na sala dos milagres encontra-se ex-votos populares. Dentre a imaginária, destaca-se Santo Antônio em tamanho natural com faixa de oficial do exército.
Esta igreja, embora modificada, representa um interessante testemunho da evolução das igrejas baianas em direção à planta de corredores laterais superpostos por tribunas. Sua planta e fachada se assemelham muito à primitiva igreja de São Bento do Rio, de nave única, embora o corredor lateral ainda não esteja perfeitamente definido como em São Bento. Sua ala esquerda, mais larga que a torre, não é um simples corredor; ela abriga muitas outras funções. Embora no andar superior exista uma circulação ao longo da nave, no andar térreo esta circulação não é possível. A igreja conserva alguns elementos arcaicos, como o acesso ao 1º andar, pelo exterior, e a capela-mor recoberta por abóbada de berço. Sua fachada terminada por frontão clássico flanqueado por torres recobertas por pirâmides azulejadas é do mesmo tipo de São Bento do Rio e da Matriz de Maragogipe (Ba). A presença de três arcos de acesso, à maneira de uma galilé, a tornam particularmente semelhante à igreja carioca.
Histórico arquitetônico: 1595/1600 - Solon de Mello Morais, citando os registros dos embargos reais de 1626, afirma que a fundação desta igreja se deu entre os anos de 1595/1600. O padre Antônio Vieira refere-se a ela em informações enviadas ao padre geral da Companhia de Jesus; 1752 - Segundo Luís Viana Filho, teria vindo da África, nesse ano, uma imagem de São José, patrono de uma sociedade de traficantes de escravos, cuja "Irmandade", espécie de sindicato, funcionava na igreja. Essa imagem, que não mais se encontra no templo, foi consignada em 1946 como existente na sacristia; 1884 - Foi restaurada nesse ano pelo professor F. J. R. Sales, em cumprimento da promessa do devoto Leovídio Carlos Bacelar.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

-CEMITÉRIO DOS INGLESES
Quando o príncipe regente D. João abriu os portos brasileiros para nações amigas em 1808, foi aberta uma janela que deixou entrar novos ventos. Pode-se também dizer que o futuro D. João VI abriu uma caixa de Pandora, liberando influências estrangeiras que impactariam de uma maneira sem precedentes a cultura e a realidade social, política e econômica do Brasil, e principalmente da Bahia, acelerando e transformando o desenvolvimento físico da Cidade do Salvador. No início do século XIX, tais “nações amigas” e “influências estrangeiras” poderiam ser resumidas a um país apenas – a Grã Bretanha. Foi por causa de sua opção de se aliar com os ingleses, que D. João se viu obrigado a fugir das tropas de Napoleão e transferir a sede do Império Português para o Brasil. Navios de guerra ingleses escoltaram o príncipe regente e sua corte durante a travessia. E dois anos depois, tratados assinados com Portugal deram à Grã Bretanha domínio comercial sobre o Brasil.
Os ingleses que se fizeram presentes no Brasil e mais especificamente na Bahia, que é o enfoque deste trabalho, poderiam grosso modo ser divididos em dois grupos: os que vieram para lucrar e retornar à Inglaterra, e os que vieram para lucrar e terminaram ficando, constituindo a comunidade inglesa. Eles eram os comerciantes que se aproveitariam da nova política portuguesa de abertura comercial. Mas entre um e outro grupo, muitos foram os ingleses que apenas por aqui passaram na condição de comandantes de navios, marinheiros, naturalistas, enfim de visitantes de curta duração, alguns dos quais deixaram interessantes relatos de suas visitas. Finalmente, havia os que vinham trabalhar, pelo menos temporariamente, fora do ramo do comércio, nas mais diversas ocupações, como médicos, professores universitários, fotógrafos, engenheiros, artesãos e trabalhadores braçais. Independente do grupo a que pertenciam, centenas de ingleses ficaram definitivamente na Bahia, sepultados no Cemitério dos Ingleses, localizado na Ladeira da Barra, em área e posição privilegiadas, formando, juntamente com o Forte de S. Diogo, a Igreja de Santo Antônio e os casarões da Vitória, muitos deles ocupados por ingleses no século XIX, um corredor de singular apelo histórico e cultural. De certa maneira, este cemitério com vista da Baía de Todos os Santos, que literalmente foi um cartão postal da cidade, se tornou um monumento à presença inglesa na Bahia, que foi tão marcante no século XIX e continua até hoje, de uma forma menos evidente. Embora o cemitério faça parte de uma área de alto valor histórico, cultural e paisagístico, apenas recentemente foi objeto de uma proposta de restauração e revitalização, após anos de abandono e degradação. Agora em andamento, este projeto inclui o cemitério em si e o prédio que outrora funcionou como capela e será o futuro Centro da Memória da Comunidade Inglesa na Bahia.
Fonte: http://www.5star.com.br/

NOITE E BOEMIA

-JARDIM BRASIL
Localizado no miolo da Barra, o Jardim Brasil tem este nome justificado pelos nomes de suas ruas, que representam algumas capitais do Brasil. Recentemente recebeu o tratamento de “Baixo Barra” por alguns jornalistas, talvez por abrigar uma vida noturna das mais agitadas da cidade. Diversos bares e restaurantes transformam completamente a noite do Jardim Brasil, atraindo uma verdadeira multidão de boêmios que se encontram para uma boa conversa e tomar uma cervejinha. Ali desfrutam também de uma diversidade culinária que abrange pratos tradicionais baianos, como as deliciosas moquecas do “Bar do Chico II”, o quibe do “Árabe”, além de crepes, pizzas e, como não poderia faltar, acarajé.

PRAIAS E CLUBES

-PRAIA DO FAROL
A praia do Farol é a primeira da orla atlântica de Salvador, situada entre dois expressivos monumentos da cidade: o Forte de Santo Antônio da Barra, onde está o Farol, e o Morro do Cristo. Com alguns trechos mais tranqüilos que, na maré baixa, revelam algumas piscinas naturais (muito apreciadas pelas crianças), a praia apresenta alguns trechos de ondas mais fortes, na altura do Barravento, que atraem muitos surfistas. Mesmo com areias em ligeiro declive, pode-se notar a constante presença de pessoas que praticam caminhadas e corridas, e até mesmo futebol, também na altura do Barravento. Em todo o trecho espalham-se cadeiras e guarda-sóis para o conforto dos banhistas.

-PRAIA DO PORTO DA BARRA
Em 2007, o site de turismo do jornal inglês The Guardian classificou a praia do Porto da Barra como a terceira melhor do mundo, atrás apenas das Ilhas Cies na Galícia, Espanha, e da praia do Parque Nacional Tayrona, na Colômbia. Quem freqüenta a praia do Porto entende perfeitamente o mérito em questão, afinal a praia é um espaço democrático, onde a diversidade reina sob a luz do sol. Suas águas – guardadas pelos fortes de Santa Maria e São Diogo – são calmas e convidam os adeptos de um bom banho de mar ou mesmo os praticantes da natação a nelas mergulhar. Sua faixa de areia, apesar de estreita, abriga um número de apaixonados por seus encantos que, ao cair da noite, aplaudem o mais lindo pôr-do-sol da cidade.

-IATE CLUBE DA BAHIA
O Iate Clube da Bahia foi fundado em 1935 às margens da Baía de Todos os Santos no local onde antes funcionava uma fábrica de xales. O clube é o mais sofisticado da cidade e teve entre os seus arquitetos figuras ilustres como Sílvio Robatto e Ivan Smarcevski.. O seus sócios podem desfrutar de um restaurante em balanço, de uma piscina, além, é claro, das águas da Baía.
 
 
 
 
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