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PIRAJÁ

O nome Pirajá significa na língua tupi - pira-ya - ou viveiro de peixes. Antiga terra dos índios Tupinambás, em 1972, passou a Parque Histórico por decreto municipal, garantindo a preservação do Patrimônio Histórico ligado à guerra da Independência.
A Batalha de Pirajá é considerada um dos principais choques bélicos da guerra pela Independência da Bahia, sendo travada na área de Cabrito-Campinas-Pirajá. A principal batalha pela independência, em que os baianos venceram as forças do colonialismo português, em 1823, foi no Panteão (Pantheon) de Pirajá, situado no Largo de Pirajá. No dia 1º de julho, o local recebe o Fogo Simbólico vindo do Recôncavo, representando as vilas revolucionárias instaladas na região.

 

 
Área
SUBÚRBIO
 
Depoimentos
"Lembro como era muito arborizado. A gente podia brincar solto pelas ruas, soltar pipa, jogar bola de gude, pegar picula. O que eu mais gostava era ir passear no Parque, sem sustos. Depois o bairro foi perdendo isto. Há 20 anos, começou um processo de desmatamento e degradação da área. Chegaram lavanderias, um monte de firmas, de garagem de ônibus."
Glicélia Santos - Liderança cultural de Pirajá
(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)
 
Na Mídia
:: PIRAJÁ: UM GRANDE POTENCIAL TURÍSTICO INEXPLORADO
A TARDE, 17.02.1973, Caderno 1, p.11, Reinivaldo
:: LEVANTA A SAIA E FAZ O GOL, AMIGA!
A TARDE, 07.02.2005, p. 10, Patrício Gonçalves
:: PIRAJÁ LEMBRA BATALHA E LUTA POR MELHORIAS
A TARDE, 12.07.1982, Caderno 1, p. 3
:: PIRAJÁ ABANDONADO QUER FESTA POR INDEPENDÊNCIA
A TARDE, 07.03.1972, Caderno 1, p.2
:: DOIS DEJULHO ENCERRA FESTA SEM AUTORIDADES, A TARDE, 11.07.1988, caderno 1, p.03.
:: PIRAJÁ FAZ DOMINGO A FESTA DE LABATUT, CORREIO DA BAHIA, 08.07.1988, caderno 1, p.06.
:: PIRAJÁ REVIVE FESTA DE LABATUT DOMINGO, JORNAL DA BAHIA, 11.07.1988, caderno 1, p.06.
 
Atrativos
-IGREJA DE SÃO BARTOLOMEU DE PIRAJÁ
Situa-se na colina de Pirajá, à margem da antiga estrada das Boiadas, primeira via de penetração no sertão. O local está ligado as lutas de resistência à 2ª Invasão Holandesa, Independência da Bahia e ao episódio da Sabinada. Próximo à igreja está o Panteon do General Labatut (1914). A vizinhança da igreja está toda ocupada por construções populares.
Arquitetura menor, de valor principalmente ambiental. A igreja é hoje mantida pela Congregação dos Filhos do Amor Divino. O piso do coro foi substituído neste século por concreto armado. Dentre a imaginária, destaca-se a imagem de N. S. da Piedade, uma das mais belas peças da imaginária baiana do século XVIII, Senhor Morto, Senhor dos Passos e São Bartolomeu.
Na igreja estão sepultados: Brigadeiro Luis da França Pinto Garcez, Cel. Manuel Joaquim Pinto Paca, José Jacome de Menezes Doria e o Major Francisco Lopes Jequiriça, veterano da Independência.
Esta igreja apresenta uma planta típica das igrejas matrizes e de irmandade do começo do século XVIII na Bahia. Todavia, sua planta, que se insere em um retângulo perfeito, ainda não apresenta sacristia transversal. Esta planta, que é um desenvolvimento natural do partido em "T" ( vide Palma), é também encontrada nas Igrejas dos Aflitos, S. Francisco de Paula e Saúde. Curiosamente, não apresenta tribunas na nave, mas apenas na capela-mor. Sua fachada possui uma única torre com terminação em pirâmide não revestida de azulejos. Este tipo de terminação aparece nas igrejas baianas do final do século XVII e se difunde no começo do século XVIII.
Histórico arquitetônico: A primitiva igreja do séc. XVI, na opinião de T. Sampaio, nasceu à margem da ribeira de Pirajá onde dominava o chefe indígena Mirangaoba. Foi provavelmente, o Pe. Vicente Rodrigues quem primeiro pregou e administrou sacramentos naquelas paragens; 1757- Pe. Francisco Batista da Silva, vigário da Freguesia de S. Bartolomeu de Pirajá e paroquianos solicitaram do vice-rei D. Marcos de Noronha que a Fazenda Real reedificasse a primitiva igreja que se encontrava quase demolida. Com base no parecer do Eng° Manuel Cardoso de Saldanha e do mestre Manuel Domingues, o Governador relata: "O sítio onde novamente a queriam fundar era pouco distante do outro onde se achava a antiga igreja e muito próprio para a nova situação...". O provedor-mor da Fazenda Real é favorável à solicitação, mas opina: "que para esta igreja não se desse outra alguma esmola mais de que a de quatrocentos mil reis que V. Magestade aprovou por provisão de 10 de abril de 1681". Diz o requerimento do Pe. F. Batista Silva que a Freguesia de S. B. de Pirajá era uma das mais antigas do Acerbispado da cidade da Bahia e que "foi erecta e criada há mais de 100 anos". Monsenhor Manuel Barbosa acredita que tenha sido criada por D. Antônio Barreiros ou mais provavelmente por D. Pedro Leitão; 1775 - A igreja se achava arruinada , segundo o medidor de obras da cidade, Manuel de Oliveira Mendes
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.
 
 
 
 
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