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BROTAS (NÚCLEO CENTRAL ATÉ O FIM DE LINHA)

O núcleo central de Brotas abrange o Acupe, Daniel Lisboa, Avenida Dom João VI e Campinas de Brotas. O Acupe de Brotas se caracteriza pela diversidade social de sua população. Prédios de luxo se misturam a habitações humildes, que se dispõem ao longo de sua principal rua, a Clião Arouca (mais conhecida como Ladeira do Acupe), e de suas ruas transversais. Duas localidades se destacam no Acupe: o Buraco da Gia – na fronteira com a Avenida Vasco da Gama e o Hospital Geral do Estado – e a Ladeira Padre Eloy, extremamente íngreme, que dá acesso ao Vale do Ogunjá. Encontramos ainda no Acupe duas Igrejas: a de Nossa Senhora de Fátima do Acupe e a Primeira Igreja Batista Regular da Bahia. Saindo do Acupe pela Avenida Dom João VI encontramos, do seu lado oposto, o bairro de Daniel Lisboa com moradias de classe média, que se debruça sobre a Avenida Bonocô. A Avenida Dom João VI é, por sinal, o principal logradouro de Brotas; área de intenso movimento onde encontramos shoppings centers, agências bancárias, um comércio bastante variado, além da Igreja de Nossa Senhora de Brotas. A Avenida Dom João VI, que se inicia na Boa Vista, termina na área conhecida como Campinas de Brotas, onde encontramos dois cemitérios de Salvador: o Jardim da Saudade e o Cemitério de Brotas. Deste último temos acesso à Ladeira da Cruz da Redenção, que desemboca nas avenidas ACM, Juracy Magalhães Júnior, no Parque da Cidade e no bairro do Itaigara.

 

 
Área
BROTAS
 
Depoimentos
”Nossa Senhora das Grotas. O falar popular é que transformou de Grotas em Brotas.
Nós falamos uma língua que é dinâmica, ela vai modificando no tempo.” (Cid Teixeira) www.cidteixeira.com.br

"Eu gostava tanto de Brotas que dizia para meus filhos que, quando eu morresse, me enterrassem no jardim da saudade. Mas é tão caro ali, que até em cima da terra , se me deixar eu fico"
Estela Abreu Alcântara - Liderança cultural de Mussurunga/Brotas
(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)
 
Na Mídia
:: BROTAS: OS PRIMEIROS PASSOS PARA SER UM BAIRRO COMERCIAL
A TARDE, 01.11.1977, Caderno 2, p.12
:: CONHECE TUA CIDADE
A TARDE, 05.08.1959, Caderno 1, p.9, José Valadares
:: COMÉRCIO MUDA PERFIL DAS RUAS DO BAIRRO DE BROTAS
A TARDE, 20.07.2001, Local, p.5, Haroldo Aquiles
:: A RUA CONTINÚA FECHADA
O IMPARCIAL, 1938
:: SUA CIDADE - AVENIDA D. JOÃO VI
TRIBUNA DA BAHIA, 14.11.1987, Cidade, p.4
:: BARULHO E SUJEIRA NA CRUZ DA REDENÇÃO
TRIBUNA DA BAHIA, 24.10.1987, Cidade, p.2
 
Atrativos
-IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE BROTAS
Situa-se a igreja no bairro de Brotas. Sua vizinhança é formada por pequenas construções sem nenhum caráter arquitetônico. Possui em frente à fachada duas palmeiras imperiais.
Edifício de notável mérito arquitetônico. Igreja paroquial de corredores laterais, possuindo galilé. As torres não foram concluídas. Além do altar-mor, possui dois no ângulo do arco cruzeiro e mais dois laterais. As imagens mais importantes da igreja foram transferidas para a Matriz de Nazaré, e as alfaias são pobres.
Planta típica das igrejas matrizes e de irmandade do começo do séc. XVIII, formada por uma nave retangular com corredores laterais, superpostos por tribunas. Não apresenta, porém, sacristia transversal. Esta planta é um desenvolvimento natural do partido em "T", frequente no século XVII, (vide Palma). Esta igreja, porém, apresenta uma galilé com três arcos, superposta por coro, elemento frequente nas igrejas beneditinas e franciscanas, geralmente acompanhada de torre recuada, mas bastante rara em igrejas matrizes ou de irmandade. Uma galilé do mesmo tipo, isto é, flanqueada por torres, existe em S. Bento do Rio de Janeiro. Sua fachada é rococó tardia. O interior exibe altares neo-clássicos.
Histórico arquitetônico: Não há informações precisas sobre a data de fundação desta igreja. Segundo a tradição oral, ela teria sido fundada em 1714; 1718 - É criada a freguesia de N. S. de Brotas pelo Arcebispo D. Sebastião Monteiro da Vide; 1772 - A data existente sobre o arco central da galilé refere-se, seguramente, a uma reforma realizada, nesse ano, na igreja; 1823 - Segundo a tradição, a igreja foi ocupada nesse ano pelas tropas que consolidaram a independência, sendo transformada em quartel e as imagens transferidas para a Matriz de Nazaré.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.
 
 
 
 
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